3 min 4 dias

Uma operação conjunta realizada nesta terça-feira (10) mobilizou o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a 4ª Promotoria de Justiça de Corumbá e a Unidade de Apoio à Investigação do Centro de Inteligência (CI/MPMS), com o suporte das polícias Civil e Militar. A ação, batizada de “Operação Apagão”, teve como foco desmantelar um esquema de furto e receptação de equipamentos de energia na região do Pantanal.

Mandados cumpridos em duas cidades

Durante a ação, foram executados dois mandados de busca e apreensão – um na cidade de Corumbá e outro em Campo Grande. Em uma das residências alvo da operação, um indivíduo foi detido em flagrante por posse ilegal de armamento e receptação qualificada.

Armas, munições e materiais de energia apreendidos

No local da prisão, os agentes encontraram três armas de fogo, sendo uma pistola 9mm e dois revólveres (.32 e .22), além de um arsenal de 260 munições de diferentes calibres. Também foram localizados equipamentos de energia com origem ilícita, como três inversores, cinco controladores de carga, quatro baterias e quatro chapas metálicas, além de documentos que podem fortalecer as provas contra o esquema.

Esquema atingia projeto de eletrificação no Pantanal

As investigações começaram após uma série de furtos de equipamentos utilizados pelo projeto “Ilumina Pantanal”, uma iniciativa voltada à eletrificação de comunidades isoladas na região. Foi identificado que uma empresa, com sede em Corumbá, estaria envolvida na revenda clandestina de aparelhos de alto valor, inclusive itens importados.

População prejudicada por interrupções no fornecimento

Além do prejuízo financeiro à concessionária responsável pela distribuição de energia, o esquema teve consequências graves para os moradores do Pantanal, que enfrentaram apagões e falhas constantes no fornecimento de energia elétrica em virtude da ausência dos equipamentos furtados.

Nome da operação e impacto social

A operação recebeu o nome de “Apagão” justamente para destacar o impacto direto causado pelo grupo criminoso: comunidades inteiras ficaram sem luz por conta das ações ilegais, afetando a rotina e o bem-estar de diversas famílias da região.

Fonte: https://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=151310