
A manifestação teve início às 08h desta segunda-feira, 01 de outubro de 2024, e se estenderá até às 20h de cada um dos três dias de paralisação. O movimento, que busca melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial, ganhou força em Corumbá com a reivindicação do Adicional de Fronteira. Policiais civis da região destacam que, apesar de atuarem em uma área de fronteira, não recebem esse benefício, diferentemente de outras forças de segurança, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
Reivindicação por Justiça no Reconhecimento da Fronteira
Corumbá, por ser uma cidade fronteiriça com a Bolívia, enfrenta desafios relacionados ao combate ao tráfico de drogas, contrabando e outros crimes transfronteiriços. Mesmo assim, os policiais civis da região não são contemplados com o Adicional de Fronteira, um benefício concedido a agentes de outras forças de segurança que atuam em áreas similares.
A ausência desse adicional é vista pela categoria como uma disparidade que precisa ser corrigida, já que os policiais civis também estão expostos a riscos elevados, típicos de uma região de fronteira. O movimento agora busca, além das melhorias salariais e estruturais, a inclusão dos policiais civis no rol de beneficiários do Adicional de Fronteira.
Impacto no Atendimento ao Público
Durante os dias de paralisação, os atendimentos ao público serão restritos a casos de flagrante e violência doméstica. As demais operações estarão suspensas, e os serviços só serão retomados após o término da mobilização, que ocorre diariamente das 08h às 20h, até o encerramento previsto para o dia 03 de outubro.
Continuidade da Mobilização
Os policiais civis de Corumbá seguem concentrados nas delegacias locais, reforçando o movimento com o lema “Corumbá em Perigo. Adicional de Fronteira JÁ!”. O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (SINPOL) continua coordenando as ações da categoria e busca abrir diálogo com as autoridades competentes para que as reivindicações sejam atendidas.