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O Brasil alcançou um marco alarmante na economia nacional: 48 milhões de pessoas recebem atualmente o Bolsa Família, enquanto apenas 39 milhões possuem emprego formal com carteira assinada. O dado evidencia uma inversão preocupante, na qual a dependência de programas sociais já supera o número de trabalhadores formais no país.


📊 Assistencialismo Avança Mais Rápido que o Emprego

A expansão dos programas de transferência de renda ocorre em um ritmo superior ao da geração de empregos formais. Diante desse cenário, o governo federal tem buscado ampliar a arrecadação para sustentar os custos crescentes do sistema, adotando como principal estratégia o aumento da carga tributária.


💸 Impostos Mais Altos para Sustentar o Sistema

Nos últimos meses, a política fiscal avançou por várias frentes: criação de novos tributos, elevação de alíquotas e redução de incentivos fiscais. O objetivo é garantir recursos suficientes para manter os programas sociais, mesmo em um ambiente econômico onde o crescimento do emprego formal não acompanha essa expansão.

Na prática, o impacto recai sobre quem ainda movimenta a economia. Trabalhadores com carteira assinada, empresários e consumidores enfrentam impostos mais elevados sobre consumo, renda, investimentos e até serviços digitais.


🔄 Ciclo Econômico Preocupante

Especialistas críticos ao modelo apontam a formação de um ciclo negativo: o aumento de impostos desestimula a formalização e o crescimento econômico; com menos crescimento, cresce a dependência de auxílios; e, para sustentar esses programas, a carga tributária volta a subir.

Esse movimento pode comprometer o ambiente de negócios, reduzir investimentos e limitar a geração de empregos, criando uma dependência cada vez maior do Estado.


⚖️ Debate Entre Combate à Pobreza e Sustentabilidade

De um lado, o Bolsa Família é defendido como ferramenta essencial no combate à pobreza e à desigualdade social. De outro, crescem os questionamentos sobre a sustentabilidade do modelo a longo prazo, especialmente sem avanços consistentes em produtividade, emprego formal e crescimento econômico.


🚨 Um Sinal de Alerta para o Futuro

O dado é simbólico e levanta um alerta: o país se aproxima de um cenário em que menos pessoas trabalham formalmente para sustentar um número cada vez maior de beneficiários, com a conta sendo fechada por meio de impostos mais altos sobre quem ainda produz.

Sem mudanças estruturais que estimulem o emprego e a formalização, o risco é transformar o Estado no principal mantenedor econômico do país — financiado por uma base cada vez menor de contribuintes.

Fonte: https://investibrasil.com/brasil-atinge-a-marca-de-48-milhoes-de-pessoas-recebendo-bolsa-familia-contra-39-milhoes-de-empregos-c-solucao-e-mais-impostos