
Mato Grosso do Sul vive um dos períodos mais críticos dos últimos anos, marcado pela estiagem prolongada, temperaturas elevadíssimas e umidade do ar em níveis alarmantes. A combinação desses fatores coloca o Estado em alerta máximo para incêndios florestais, com cenários que ameaçam o meio ambiente, a saúde da população e a economia regional.
🌡️ Temperaturas acima de 38°C e umidade em níveis críticos
Nos últimos dias, um sistema de alta pressão manteve o tempo estável, resultando em céu claro a parcialmente nublado, ausência de chuvas e forte insolação.
- Em várias cidades, as temperaturas ultrapassaram os 38°C.
- A umidade relativa do ar caiu para índices entre 8% e 15%, valores muito abaixo do aceitável.
Municípios como Amambai, Ponta Porã, Três Lagoas e Bataguassu estão entre os mais afetados. Para se ter uma ideia, índices abaixo de 30% já são considerados críticos para a propagação de incêndios.
🌧️ Falta de chuva agrava a estiagem
A ausência de precipitações expressivas intensifica o problema.
- Em cidades como Campo Grande, Corumbá, Dourados, Coxim, Ivinhema, Paranaíba e Três Lagoas, já são mais de 37 dias sem chuvas significativas.
- Porto Murtinho é o caso mais grave, acumulando 94 dias sem registrar mais de 10 milímetros de chuva.
Esse cenário prolonga a estiagem e aumenta a vulnerabilidade de diferentes regiões do Estado.
🔺 O “triângulo do fogo”: calor, seca e baixa umidade
Municípios como Três Lagoas, Paranaíba e Coxim enfrentam há pelo menos 13 dias consecutivos temperaturas acima de 30°C e umidade do ar inferior a 30%.
Essa combinação é chamada de “triângulo do fogo”, responsável por criar condições extremamente favoráveis à ignição e rápida propagação das chamas.
🔥 Alerta extremo para incêndios nos próximos dias
As análises mais recentes indicam que os índices de perigo de fogo permanecem em nível extremo, o que significa alta probabilidade de incêndios de difícil controle, mesmo com o uso de aeronaves.
Além disso, as previsões sazonais apontam que, entre outubro e dezembro, o Mato Grosso do Sul deve registrar chuvas irregulares e temperaturas acima da média, prolongando a crise ambiental.
⚠️ Cenário exige medidas urgentes
O levantamento conclui que o Mato Grosso do Sul atravessa um momento de risco ambiental sem precedentes, que demanda:
- Intensificação das ações preventivas;
- Estratégias de mitigação para reduzir os focos de incêndio;
- Reforço na capacidade de resposta das equipes de combate.
Sem medidas efetivas, os impactos ambientais, sociais e econômicos dos incêndios podem ser devastadores para o Estado.
Fonte: https://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=152961