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Imagens impressionantes de um grande redemoinho de cinzas, capturadas por turistas no mirante de Puerto Suarez, cidade boliviana próxima à fronteira com Corumbá, viralizaram nas redes sociais nesta segunda-feira, 14 de outubro. O fenômeno chamou atenção pela sua magnitude e pelo impacto que teve na região já castigada pela seca e incêndios florestais.

Impactos da Seca e Incêndios no Pantanal

A região onde ocorreu o redemoinho, próxima à Laguna Cáceres, tem sido severamente afetada pela seca histórica que assola o Rio Paraguai, assim como pelos constantes incêndios que devastam o Pantanal. O local, que costumava ser banhado por um afluente do Rio Paraguai, transformou-se em um vasto campo de vegetação seca, cenário perfeito para a propagação dos incêndios que vêm atingindo a área.

Formação e Consequências do Redemoinho

O fenômeno natural foi registrado perto do Mirador de Puerto Suarez, em uma área que já foi coberta por água. Com mais de 20 metros de altura, o redemoinho levantou uma imensa coluna de cinzas e fumaça, que rapidamente se espalhou por toda a região. Testemunhas afirmaram que a cena foi impressionante, aumentando ainda mais o cenário de destruição provocado pela seca e pelo fogo.

Consequências na Cidade de Corumbá

Em Corumbá, o céu ficou encoberto por uma densa camada de fumaça e cinzas, dificultando a visibilidade e agravando as condições de vida dos moradores. Nos últimos meses, caminhar pelas ruas da cidade tem se tornado um desafio, com a qualidade do ar comprometida pelas partículas provenientes dos incêndios florestais que assolam o Pantanal boliviano.

Alívio Temporário

Os efeitos da enorme nuvem de cinzas só começaram a diminuir com a chegada de uma chuva leve, que ajudou a amenizar a densidade da fumaça e a limpar parte das cinzas que haviam se espalhado por toda a região. Embora breve, a chuva trouxe algum alívio para os habitantes da área, já sobrecarregados pelas consequências dos incêndios e da seca.

Fonte: https://folhams.com.br/2024/10/15/redemoinho-de-cinzas-se-forma-proximo-a-fronteira-entre-bolivia-e-brasil/#google_vignette