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A recente divulgação do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA) revelou um cenário alarmante para Corumbá e Ladário, que estão entre os municípios com os maiores índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya em Mato Grosso do Sul.

Alto Risco em Corumbá e Ladário

O estudo, realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) por meio da Coordenadoria de Controle de Vetores, indicou que Corumbá apresenta um Índice de Infestação Predial (IIP) de 4,4, enquanto Ladário registra um ainda mais preocupante 4,8. Qualquer valor acima de 4% é considerado crítico, exigindo medidas emergenciais de controle.

Situação no Estado

Além de Corumbá e Ladário, outras quatro cidades também foram classificadas como de alto risco: Cassilândia (IIP 4,2), Ribas do Rio Pardo (IIP 10,5), Rio Negro (IIP 7,3) e Terenos (IIP 9,5). O levantamento também mostrou que 34 municípios estão em situação de médio risco, enquanto 36 encontram-se com baixo risco de infestação.

O Que É o LIRAa/LIA e Para Que Serve?

O LIRAa/LIA é uma ferramenta estratégica que permite identificar as regiões mais críticas de proliferação do Aedes aegypti, além de apontar os principais recipientes onde o mosquito está depositando suas larvas. Esses dados ajudam a direcionar ações de controle e prevenção de surtos das doenças transmitidas pelo inseto.

Como a População Pode Ajudar?

A SES reforça que o combate ao Aedes aegypti depende também da colaboração da população. Medidas simples podem reduzir significativamente os riscos, como:

  • Eliminar recipientes com água parada;
  • Manter caixas d’água sempre fechadas;
  • Limpar calhas e quintais regularmente.

A mobilização da sociedade é fundamental para impedir o avanço das arboviroses em Corumbá, Ladário e em todo o estado. As autoridades esperam que a divulgação dos dados sensibilize a população e os gestores públicos a intensificarem as ações de prevenção e combate ao mosquito.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/brasil/cidades/seis-cidades-de-ms-tem-alto-risco-de-infestacao-do-aedes-aegypti