
O 3º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), sediado em Corumbá, divulgou um levantamento que mostra a intensidade das ações da corporação nos primeiros seis meses de 2025. Entre janeiro e junho, foram registradas 1.239 ocorrências, com 787 pessoas socorridas.
Além de atender Corumbá, o GBM também atua em Ladário, comunidades ribeirinhas do Pantanal e áreas próximas à fronteira com a Bolívia, ampliando o alcance das operações.
🚗 Acidentes de Trânsito Lideram Ocorrências
Com 146 registros, os sinistros viários continuam sendo os mais recorrentes. As ocorrências envolvem colisões entre veículos, quedas de motociclistas, capotamentos e atropelamentos.
Entre os episódios mais graves, destaca-se a colisão entre um ônibus e um caminhão carregado com minério na BR-262, no trecho conhecido como Buraco das Piranhas, que resultou em duas mortes e feridos graves, incluindo uma criança.
🐍 Resgates de Animais Silvestres Crescem
Em segundo lugar no ranking de atendimentos estão os resgates de animais silvestres, com 145 ocorrências. O avanço desses animais — como cobras, capivaras, cervos e até jacarés — para áreas urbanas tem sido cada vez mais comum, devido à busca por alimento e habitat.
🚁 Resgates em Áreas Isoladas do Pantanal
Os bombeiros também realizaram operações de salvamento em regiões remotas, muitas vezes com suporte aéreo ou fluvial. O balanço aponta:
- 22 resgates aéreos
- 9 fluviais
- 4 por terra
Essas missões ocorrem em áreas de difícil acesso no Pantanal e exigem logística integrada com outros órgãos, como a Marinha.
🔥 Incêndios em Veículos Chamam Atenção
Outro dado relevante foi o número de incêndios veiculares, com 18 ocorrências registradas. Os casos envolvem automóveis, motocicletas, caminhões e até ônibus. Entre as causas apontadas estão falhas mecânicas, problemas elétricos e suspeitas de incêndios criminosos.
🐜 Outros Atendimentos no Semestre
O relatório completo do GBM também indica:
- 101 ações de controle de insetos
- 61 remoções ao pronto-socorro
- 38 incêndios em edificações
- 49 queimadas em vegetação, muitas em terrenos baldios
Com o início do período seco, cresce a preocupação com queimadas irregulares, principalmente em áreas urbanas. A prática de atear fogo para “limpeza” de terrenos, além de perigosa, é considerada crime ambiental. As penalidades incluem prisão de 2 a 4 anos e multas que podem chegar a R$ 7 mil por hectare queimado.
Fonte: https://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=152196